
Vídeo: Francisco Queiroz, da Petrobras
Francisco Queiroz, gerente executivo de Terra e Águas Rasas da Petrobras, em entrevista para a Brasil Energia durante a Bahia Oil & Gas Energy, aborda o potencial da Margem Equatorial e de novos negócios com descomissionamento no Nordeste.
A Petrobras vai começar a descomissionar as plataformas fixas instaladas nas bacias de Sergipe-Alagoas, Potiguar e Ceará, que começaram a ser instaladas na década de 60. Segundo o gerente executivo de Terra e Águas Rasas da Petrobras, Francisco Queiroz, são 39 plataformas no total, que vão consumir U$ 2,2 bilhões em todo o trabalho de descomissionamento.
A fase atual é de ajustes para iniciar o abandono de todos os poços, para depois retirar as unidades das locações. “Chamamos essa fase de devolução da licença social, aquela que nos foi dada pela sociedade no final dos anos 60, quando instalamos a primeira plataforma da Petrobras em frente a Aracaju. Agora que não tem mais produção economicamente viável, precisamos devolvê-la”, afirmou Queiroz.
O descomissionamento em unidades fixas, diferentemente das flutuantes, é mais demorado. Inclui abando no e arrasamento de poços, retirada dos equipamentos da plataforma, para o corte da unidade e retirada. Segundo Queiroz, o processo completo deve levar 10 anos.
São aproximadamente 260 poços a serem abandonados e 150 a serem arrasados. “Um conjunto de sondas vai fazendo o trabalho por partes, da forma mais segura e que não tenha nenhuma agressão ao meio ambiente”, explicou. A engenharia da Petrobras ainda vai avaliar como vai ser feito o processo de retirada das plataformas, que só começa depois do abandono dos poços. Por isso, Queiroz ainda não pode adiantar se o trabalho poderá ser realizado no Brasil.
Assista a vídeo-entrevista:
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