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Microrredes ganham protagonismo na nova arquitetura energética do século XXI

Soluções como o EcoStruxure Microgrid Operation, da Schneider Electric, mostram como a digitalização da infraestrutura elétrica prepara empresas para um futuro mais autônomo, resiliente e eficiente

Conteúdo produzido por SCHNEIDER

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As transformações no setor energético são inevitáveis e refletem uma mudança significativa na forma como a energia é percebida e utilizada. O que antes era visto apenas como um custo operacional, passou a ser tratado como um fator estratégico para a competitividade e sustentabilidade dos negócios.

É nesse cenário que as microrredes ganham relevância e destaque. Essa tecnologia atua com sistemas locais e autônomos de geração, armazenamento e distribuição de energia, propiciando que empresas, comunidades ou regiões gerenciem seu consumo elétrico de forma mais inteligente, eficiente e proporcionando maior controle sobre sua própria matriz energética.

A descentralização energética ainda caminha a passos lentos, mas já mostra impactos positivos. Projeções do Gartner indicam que empresas da Fortune 500 (lista anual das 500 maiores empresas dos Estados Unidos publicada pela revista Fortune) poderão destinar aproximadamente US$ 500 bilhões em gastos operacionais para projetos de microrredes até 2027. Essa tendência se deve à demanda crescente por confiabilidade, impulsionada pelo avanço da inteligência artificial, tornando-se, portanto, essencial contar com infraestruturas estáveis e adaptáveis.

A tecnologia utilizada nessas soluções é a chave da otimização. Baterias inovadoras, como as de sódio-íon, facilitam o armazenamento do excesso produzido por fontes renováveis, permitindo o uso planejado dessa energia. Isso favorece a utilização em períodos de necessidade de economia até a venda do excedente, transformando a eletricidade em um recurso valorizável.

Diante desse contexto, soluções como o EcoStruxure Microgrid Operation, da Schneider Electric, são fundamentais para acelerar a transição energética. O sistema avançado de gestão de energia oferece controle em tempo real, seja em operação conectada à rede pública ou em modo isolado. A plataforma também integra o SCADA/IHM local, o que garante conformidade com códigos específicos das redes elétricas. Essa combinação de monitoramento inteligente e operação autônoma contribui para que as empresas enfrentem os desafios energéticos com mais segurança e previsibilidade.

Para Fabio Castellini, diretor da área de Power Systems da Schneider Electric no Brasil, digitalizar a infraestrutura elétrica abre caminho para um modelo mais versátil. “Ao incorporar recursos distribuídos e variáveis, como energia eólica e solar, surge a possibilidade de administração dinâmica da distribuição. Sistemas automatizados começam a reconhecer padrões de consumo, regular fluxos instantaneamente e até executar negociações via blockchain, assegurando transparência e proteção”, diz.

As usinas virtuais de energia (VPPs) fazem parte desse modelo tecnológico de distribuição. Elas integram painéis fotovoltaicos, dispositivos de armazenamento e outras fontes para funcionamento coordenado, possibilitando diminuir consumos máximos, intensificar a descarbonização e aumentar a eficiência global.

Sinal dos tempos, o mercado elétrico evolui cada vez mais para uma estrutura mais descentralizada, digitalizada e resistente. As microrredes não constituem somente uma visão futurista, mas uma solução concreta aos desafios contemporâneos, evidenciando que a energia do século XXI demandará maior capacidade analítica, adaptabilidade, verde e perspectiva ampliada do que nunca.