Vídeo: João Vitor Moreira, da Petrorecôncavo

Depois do M&A realizado no ano passado, com a aquisição da Maha Energy, o foco da Petrorecôncavo agora será no crescimento orgânico, com ganhos de eficiência e fortalecimento da cadeia do gás natural.

O MOU assinado com a Enerflex para construção de uma UPGN e o acordo com a GNLink para venda de GNL fazem parte da estratégia de ampliar a capacidade para a produção futura e de ter mais controle e autonomia nas operação. “Temos uma relação bem constituída com a 3R para utilização da UPGN de Guamaré, mas avaliar outras opções é importante para a empresa”, disse o diretor Comercial e de Novos Negócios, João Vitor Moreira. A UTG São Roque, que acaba de ser construída na Bahia, já demonstra, segundo ele, os benefícios de ter uma planta própria. “Vamos processar gás muito mais barato e entregar direto na malha da Bahiagás”, disse Moreira.

Com a GNLink, especializada em liquefação e transporte do GNL, o acordo prevê ter um primeiro modelo operando no Rio Grande do Norte ao final de 2025, com venda inicial de 100 mil m³ ser ampliada. “Esse projeto tem um alcance de mais de 1.000 km de raio das nossas operações no Rio Grande do Norte e é mais um movimento de diversificação e opcionalidade que estamos buscando”.

A aposta da Petrorecôncavo no gás natural, que hoje representa 40% no mix de produção da empresa, se mostrou acertada para Moreira. “Chegamos aonde queríamos e pretendemos continuar assim. Nós fomos a primeira empresa a contratar os serviços das infraestruturas essenciais, hoje temos contrato com quase todas as distribuidoras e temos muito orgulho da estrutura de comercialização que montamos, que permite monetizar melhor as nossas reservas”, concluiu Moreira.

Assista a vídeo-entrevista: