Revista Brasil Energia | Bahia Oil & Gas Energy 2025

Vídeo: Fabrício Neri, da Petrol

Fabricio Neri, diretor Industrial da Petrol, comemora o crescimento das encomendas no setor onshore.

Por Rosely Maximo

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A retomada dos investimentos no setor de petróleo e gás onshore na Bahia tem impulsionado empresas fornecedoras da cadeia produtiva. A Petrol, que atende o segmento há mais de 40 anos, registra crescimento acelerado e se prepara para nova rodada de investimentos em equipamentos e tecnologia.

Segundo Fabrício Nery, diretor industrial da empresa, o aquecimento do mercado começou há cerca de três anos, coincidindo com o início da feira de Petróleo e Gás na Bahia. "O setor está muito movimentado. O grupo Petrol nos últimos anos fez muito investimento, tanto em equipamentos como em tecnologia", afirma o executivo.

A companhia se posiciona como um dos principais parceiros da Petrobras na retomada das atividades de perfuração no estado. Recentemente, a estatal iniciou operações em Taquipe, com diversos contratos firmados com a Petrol. A estimativa é que a Petrobras perfure aproximadamente 100 poços na região, representando igual número de completações a serem realizadas.

A Petrol integra um grupo empresarial que tem como matriz a Forjabahia, com três unidades produtivas no Centro Industrial de Aratu. A empresa possui um processo verticalizado que, segundo Ney, permite realizar praticamente todas as etapas do processo internamente. Mais de 90% da produção é voltada para equipamentos de completação onshore, embora também atenda pontualmente a área offshore.

A diversificação é estratégica para a sustentabilidade do negócio. Além do setor de petróleo e gás, o grupo atua nos segmentos agrícola, eólico e de construção civil. "Atuar em vários segmentos nos ajuda a manter estabilidade quando o mercado flutua", explica Nery.

A empresa adota uma política interna de ocupação máxima de 70% de suas unidades produtivas. Quando esse patamar é atingido, novos investimentos são providenciados. Atualmente, a Petrol está investindo em equipamentos de última geração importados do Japão, tecnologia não disponível no mercado brasileiro. "Não existe zona de conforto para a empresa - ela precisa estar crescendo constantemente", conclui o diretor industrial.

Assista a vídeo-entrevista:

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