
Vídeo: Luisa Franca, da TAG
Luisa Fanca, diretora de Novos Negócios da TAG, destaca os novos investimentos para aumentar a capacidade de transporte da malha.
A transportadora TAG prepara um investimento de aproximadamente R$ 900 milhões na ampliação da estação de compressão de Itajuípe e desenvolve o projeto Veredas de ampliação de duto entre Pernambuco e Ceará. Segundo Luiza Franca, diretora de novos negócios da TAG, Itajuípe é considerado prioritário para aumentar o fluxo de gás entre Sudeste e Nordeste em 3 milhões de m3/dia, enquanto Veredas resolverá o gargalo em um trecho de menor diâmetro na malha.
“A gente fala que é como se fosse o coração desse sistema, essas estações de compressão que aumentam o bombeamento”, explica Luiza. A executiva destaca que hoje existe uma solução comercial custosa devido às restrições logísticas na posição da Bahia, e a ampliação transformará essa situação numa solução perene. O projeto está em fase final de desenvolvimento, com licença ambiental obtida e negociações comfornecedores avançadas, aguardando apenas autorização da agência reguladora.
Além de Itajuípe, a transportadora trabalha no projeto Veredas, uma ampliação de duto entre Pernambuco e Ceará para resolver o gargalo em um trecho de menor diâmetro na malha. “A gente não pode fazer um investimento tão robusto que fique depois sem utilização e seja custoso para o mercado, nem investimento muito pequeno em infraestrutura”, pondera Luiza sobre o desafio de dimensionar corretamente o projeto que envolve mais de 700 km.
As iniciativas, de acordo com a diretora, fazem parte de um cenário de evolução do mercado de gás natural brasileiro, que se tornou mais dinâmico desde a abertura, com maior número de entrantes e interesse crescente da indústria.
Nesse sentido, a TAG também desenvolveu mudanças em sua plataforma de balanceamento, incluindo as compras de gás para uso do sistema (GUS), ampliando as oportunidades para produtores, comercializadores e distribuidoras.
A empresa também celebra o sucesso da conexão do Hub Sergipe da Eneva à malha de transporte, de 25 km, inaugurada no ano passado. A obra permite que o terminal de regaseificação injete gás na malha e que as térmicas do complexo se beneficiem do gás vindo da rede integrada.
No segmento de biometano, a TAG lançou o BioTAG Hub, iniciativa para conectar projetos de biometano ao sistema de transporte. Após mapeamento de demanda e chamada para projetos, a empresa está na fase de análise das melhores soluções de conexão com os agentes interessados, visando permitir que essa molécula chegue a consumidores em todo o Brasil.
Assista a vídeo-entrevista:
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