Licenciamento é o segundo maior desafio da indústria, diz Anjos

Revista Brasil Energia | OTC Brasil 2025

Licenciamento é o segundo maior desafio da indústria, diz Anjos

A diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, afirmou que o custo de espera da licença ambiental na Bacia da Foz do Amazonas foi “altíssimo”

Por Fernanda Nunes

Compartilhe Facebook Instagram Twitter Linkedin Whatsapp

Diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, na OTC Brasil 2025 (Foto: Divulgação)

O grande desafio da indústria de óleo e gás são as novas fronteiras, para o país garantir a produção futura, segundo a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos. O desafio é sustentar a autossuficiência, atingida em 2006. “O segundo maior desafio são as licenças ambientais”, disse ela.

“O Brasil pode sair do mapa que não vai mudar o clima. A gente vai fazer tudo o que tem que ser feito aqui, mas não à custa de parar a indústria de óleo e gás”, acrescentou a executiva.

Em palestra durante o evento OTC, nesta quarta-feira, 29, no Rio, ela falou sobre o desafio do poço Morpho, que acaba de perfurar na Bacia da Foz do Amazonas, após autorização do Ibama, recebida no último dia 20. 

“É um poço desafiador, localizado a 7 mil metros e 2,8 mil metros de lâmina d’água e a 540 km da Foz. Mas já está perfurando. Obtivemos a licença de manhã, duas horas depois a broca já estava trabalhando”, afirmou Anjos. 

Ela destacou o prazo de dois anos para obter a licença da Bacia da Foz do Amazonas e do alto custo dessa espera. “Não pode ser desse jeito. Foram dois anos de investimento altíssimo. Então, a gente acredita ter provado a viabilidade e espero licença para sísmica (na Bacia de Pelotas), que está demorando também”, ressaltou a diretora.

Veja outras notícias sobre otc brasil 2025

Últimas