Margem brasileira é uma nova etapa de exploração, diz SBM
Margem brasileira é uma nova etapa de exploração, diz SBM
Diretor de Operações da SBM Offshore destaca a importância do Brasil para a empresa e como o país influenciou suas operações atuais
A Margem Equatorial brasileira não é uma fronteira desconhecida, mas uma nova etapa de exploração do Atlântico Sul, disse o diretor executivo de Operações da SBM Offshore, Maurizio Serusi, no painel “Exploring the Equatorial Margin: Opportunities and Challenges”, na quarta-feira (29), durante a OTC Brasil 2025.
A fala da companhia se dá no contexto em que a Petrobras recentemente recebeu do Ibama o aval para perfurar na Bacia da Foz do Amazonas, que faz parte da costa brasileira da Margem Equatorial. Além disso, a SBM tem no offshore da Guiana (que também faz parte da Margem Equatorial), no bloco Stabroek, quatro FPSOs operando para a ExxonMobil (Liza Destiny, Liza Unity, Prosperity e o One Guyana).
Além disso, a SBM construirá o FPSO Jaguar para a Exxon na Guiana e o FPSO Gran Morgu para a TotalEnergies no Suriname (Bloco 58).
No Brasil, a companhia tem nove FPSOs afretados: Alexandre de Gusmão (Mero), Almirante Tamandaré (Búzios), Sepetiba (Mero), Cidade de Paraty (Tupi), Cidade de Anchieta (Parque das Baleias – Baleia Azul, Jubarte e Pirambu), Cidade de Ilhabela (Sapinhoá), Cidade de Maricá (Tupi), Cidade de Saquarema (Tupi) e Espírito Santo (Parque das Conchas). Os oito primeiros estão em contrato com a Petrobras e o último com a Shell.
De acordo com Serusi, o Brasil forneceu grande parte da expertise que a empresa possui atualmente na parte de execução e de operações. “As lições que aprendemos aqui no Brasil contribuíram para formar e desenvolver o programa que conhecemos hoje como Fast4Ward®”, disse o executivo.
Este modelo foi aplicado nos últimos FPSOs entregues no Brasil (Sepetiba, Alexandre de Gusmão e Almirante Tamandaré). E, hoje, está sendo aplicado nos FPSOs que irão para a Guiana.
Sobre a Guiana, Serusi destacou que em menos de uma década, a produção alcançou quase 1 milhão de bpd. “Tudo isso foi uma combinação de qualidade de reservatório, mas também de desenvolvimento. Isso demonstra o que a indústria consegue fazer quando atua num único ecossistema, quando a experiência se junta à confiança e quando há padronização”, explicou ele.
Participaram também do painel a diretora executa de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, o CEO do IBP, Roberto Ardenghy, e o gerente-geral e country chair da TotalEnergies EP Suriname, Artur Nunes Da Silva.
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