A SBM está em negociação com a Petrobras para construir dois FPSOs para o projeto de Sergipe Águas Profundas (SEAP). A expectativa da petrolífera é conseguir, com essas conversas, uma antecipação da conclusão da obra para que a unidade comece a produzir em 2029. No plano de negócios, a previsão era que o primeiro óleo fosse extraído em 2031 ou 2032. 

Além disso, a Petrobras tenta reduzir o valor da proposta apresentada pela SBM. “Estamos negociando para chegar a melhores otimizações. Ela ganhou os dois: SEAP I e SEAP II. Isso é muito bom, pode ter muita otimização”, disse a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos, que admitiu, no entanto, que o valor proposto veio acima do esperado. 

A SBM propôs o valor de US$ 3,65 bilhões para construir um FPSO. A segunda melhor proposta foi da indiana Shapoorji, de US$ 4,33 bilhões, seguida da japonesa Modec, de US$ 5,26 bilhões. 

Para reduzir os custos, a Petrobras pretende otimizar ainda mais o projeto. O grupo da Engenharia da empresa está mapeando as oportunidades para isso. O fato de os FPSOs serem idênticos contribui para isso, segundo Anjos. 

“Eu estava torcendo para que uma única empresa ganhasse os dois, porque há vantagem em volume, antecipação de compras, redução de custo. Pedi também se não podem fazer redução de prazo”, afirmou a diretora da Petrobras.