O presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, conta que o ano de 2026 vai iniciar com uma cotação de petróleo “um pouco mais baixa”, o que vai exigir esforço por parte da indústria de óleo e gás. Ele acredita, no entanto, que a redução de custos vai ser um facilitador e, caso não sejam implementadas medidas de eficiência, menos projetos vão sair do papel.

“Dentro da Shell há um esforço constante em relação a isso. Há metas públicas globais. Cada uma das unidades operacionais tem a sua parcela de contribuição. A Shell Brasil tem atuado bastante nessa área, buscando pequenas eficiências, porque o agregado de 100, 200 iniciativas de pequenas eficiências vai levar a uma redução de custo”, disse Costa, em palestra no evento OTC.

Segundo o presidente da Shell Brasil, a indústria ainda é tímida para formar parcerias que levem à redução de custos nas operações. Em sua opinião, a atividade offshore tem muita otimização de recursos, que ainda não são compartilhados, como barcos e helicópteros.

“Tem um potencial enorme que a indústria pode extrair valor sem comprometer a operação”, afirmou Costa. “O CEO da companhia diz que não é uma dieta, é uma mudança no estilo de vida que ele está tentando imprimir na companhia”, complementou ele.