Com base em pesquisa encomendada à empresa Neoway pelo Sebrae do Rio Grande do Norte (RN), Zeca Melo, diretor superintendente da instituição, destacou o papel "vigoroso" da cadeia produtiva de petróleo e gás em terra na economia potiguar.

Em entrevista à Brasil Energia, Melo destaca que o estudo revelou que o setor é responsável por mais de 40% do PIB Industrial do estado, além de gerar empregos de "grande qualidade" e remuneração e impulsionar a arrecadação de ICMS e ISS.

Melo aproveitou a ocasião para apresentar desafios e propor mudanças no setor, após a redução da atuação da Petrobras. O Sebrae-RN espera que a estatal retome a exploração offshore e defende maior celeridade na Margem Equatorial, que começa no Rio Grande do Norte.

Além disso, ele convidou a Federação da Indústria (Fiern) a liderar um novo cluster que integre universidades e o Senai, visando a formação de recursos humanos na área técnica.

O diretor defendeu também que o programa de licenciamento, hoje montado para uma única empresa, seja repensado para refletir a atual diversidade de empresas e para estimular os campos maduros, reforçando que o estado precisa "inverter esse jogo" para beneficiar o desenvolvimento econômico do semiárido nordestino.

Para o Sebrae, que apoia as micro e pequenas empresas (95% das companhias no estado) e criou a Redepetro RN, o estudo fornece indicadores "profundamente robustos" para nortear a atuação de todos os envolvidos no desenvolvimento do Rio Grande do Norte.

Assista à entrevista na íntegra: