A Transpetro deve encerrar 2025 com lucro acima de R$ 1 bilhão, segundo o presidente Sérgio Bacci. O resultado é consequência da diversificação de contratos, que reduziu a dependência da Petrobras e ampliou a carteira para 170 clientes. “No primeiro ano da nossa gestão chegamos a R$ 500 milhões de lucro; no ano passado, a R$ 800 milhões. Agora, a meta é ultrapassar R$ 1 bilhão”, afirmou em entrevista à Brasil Energia.

Sobre o programa de ampliação da frota, no qual estão em curso a contratação de oito gaseiros e a licitação de barcaças para operações de bunker, Bacci informa que, em seguida, será lançada a licitação dos navios de médio porte MR-1 e, no âmbito do plano estratégico 2026-2029, estão em estudo quatro Pmax, que a empresa pretende licitar no próximo ano. Ele ressaltou ainda as negociações entre estaleiros brasileiros e chineses iniciadas após visitas bilaterais neste ano e afirmou que espera anunciar em breve novidades sobre possíveis parcerias.

O executivo também apontou a necessidade de ampliar soluções logísticas para reduzir gargalos, como o transporte de etanol do Centro-Oeste ao Sudeste, hoje feito majoritariamente por caminhões. A avaliação é que alternativas como dutos e ferrovias podem reduzir custos e emissões.

Na agenda ambiental, o programa Transpetro Mais Renovável já inaugurou usinas fotovoltaicas nos terminais de Guarulhos e Belém e prevê a próxima em Coari (AM), substituindo a geração a diesel por energia solar em plena Amazônia.

Investimento em responsabilidade social

A companhia também tem buscado fortalecer a imagem com investimentos em responsabilidade social. Segundo Bacci, as ações junto às comunidades no entorno das operações trazem benefícios concretos para a segurança dos ativos. “Investimos em cultura, esportes e iniciativas sociais que, em contrapartida, resultam no apoio da população para preservar nossos dutos, reduzindo riscos de derivações clandestinas e roubos”, explicou.

Assista à entrevista na íntegra: